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Foto do escritorAnna Maria de Brito

Despertar Espiritual: Do Chakra Básico à Presença e Autorresponsabilidade

Atualizado: 22 de out.

Despertar Espiritual e Desenvolvimento dos Chakras: Uma Visão Realista e Prática


Aprendendo com atenção para colocar em prática
Atenção Plena

Quando falamos sobre despertar espiritual e desenvolvimento dos chakras, muitas vezes romantizamos esse processo, tratando-o como uma evolução linear em direção à plenitude. Porém, a verdade é que todos nós temos os chakras desenvolvidos em diferentes percentuais, e o real desafio está em aplicar o que sabemos nas situações cotidianas.


Muitas pessoas que acreditam estar "despertas" continuam, na prática, presas aos mesmos comportamentos e padrões de reatividade dos chakras inferiores. Embora possam ter expandido sua consciência, a diferença entre quem está imerso na realidade básica da sobrevivência e quem se considera "desperto" pode ser surpreendentemente pequena. Afinal, não basta ampliar a visão, é necessário colocar essa expansão em prática no dia a dia.


A Ilusão do Despertar Espiritual: O Que Significa Estar Realmente Desperto?


Muitas pessoas que se dizem "despertas" ainda conduzem suas vidas de maneira fortemente influenciada pelos chakras inferiores — especialmente o chakra umbilical e o plexo solar. Mesmo aqueles que falam sobre autoconhecimento, energia e espiritualidade frequentemente se envolvem em fofocas, tentam controlar os outros ou manipulam situações para benefício próprio. Quando confrontados, muitos ainda racionalizam seus comportamentos, evitando olhar para dentro e assumir a verdadeira responsabilidade pela sua energia.


Esses exemplos mostram que o processo de despertar não é um ponto final, mas sim uma jornada contínua. A evolução espiritual não se trata apenas de expandir a mente, mas de alinhar emoções, pensamentos e ações com os princípios que professamos.


O Percentual de Desenvolvimento dos Chakras: Como Isso Afeta Nossas Vidas



Cores dos Chakras
Frequências dos Chakras

Cada um dos nossos chakras representa uma área de nossa vida, e o percentual de desenvolvimento de cada chakra reflete o quanto somos capazes de equilibrar essa área. Por exemplo, uma pessoa pode ter um chakra cardíaco altamente desenvolvido, sendo capaz de demonstrar grande compaixão e empatia, mas ainda ter o chakra do plexo solar descompensado, o que resulta em comportamentos controladores e uma busca por validação externa.


Essa falta de equilíbrio mostra que o despertar não é um estado finalizado. A maioria de nós, mesmo no caminho espiritual, ainda está profundamente influenciada pelos chakras inferiores. O verdadeiro despertar começa quando conseguimos reconhecer esses padrões em nós mesmos e trabalhar conscientemente para equilibrá-los.


A Polêmica do Alinhamento dos Chakras: É Realmente Possível em uma Sessão?


E aqui surge uma questão polêmica e comum: é possível "alinhar" os chakras em uma única sessão?

Os chakras são muito mais do que centros energéticos abstratos. Eles são verdadeiras bibliotecas de informações sobre quem somos, contendo todas as nossas programações mentais, traumas, distorções e padrões emocionais. Cada chakra carrega todo o conteúdo do nosso ser, moldado por anos (ou até vidas) de experiências, crenças e bloqueios.


Portanto, a ideia de que uma simples sessão de "alinhamento" pode harmonizar todos esses aspectos complexos de forma imediata pode ser bastante ingênua. Se os chakras realmente carregam toda a nossa história emocional e psicológica, seria necessária uma harmonização profunda e contínua para que eles funcionassem de forma equilibrada.


Será que uma única sessão pode realmente desprogramar e curar décadas de traumas e bloqueios? A resposta, parece ser não. O processo de harmonização dos chakras é contínuo, e envolve trabalho interno constante, com prática diária de autorresponsabilidade e presença nas emoções.


A Presença em Emoções, Pensamentos e Ações: O Verdadeiro Trabalho do Despertar


É aqui que entra a presença e a autorresponsabilidade. Muita gente fala sobre como nossa energia cria a realidade, mas na prática do dia a dia, essa crença raramente é aplicada. Estar presente nas emoções, pensamentos e sentimentos não é um conceito abstrato, é uma prática diária e desafiadora.

Ser presente significa, por exemplo:


  • Reconhecer a raiva ou frustração no momento em que ela surge, sem se deixar dominar por esses sentimentos.

  • Observar seus pensamentos, especialmente em momentos de conflito, e perceber como eles estão moldando suas reações e o ambiente ao redor.

  • Assumir total responsabilidade pelas suas ações, mesmo quando isso significa admitir erros ou lidar com emoções desconfortáveis.


O Desafio da Coerência: Aplicar a Consciência na Vida Cotidiana


É fácil falar sobre espiritualidade e energia em ambientes controlados, como meditações ou círculos de autoconhecimento. O verdadeiro desafio, porém, vem no cotidiano — nas conversas difíceis, nas frustrações no trabalho, nos momentos de estresse. É nesses momentos que a autorresponsabilidade e a presença são mais importantes.


Infelizmente, o que muitas vezes vemos são pessoas que sabem da importância da energia, mas não a aplicam quando mais precisam. O despertar real exige coerência entre o que acreditamos e o que fazemos.


Conclusão: A Presença e a Autorresponsabilidade São a Chave


A verdadeira transformação espiritual e a criação consciente da realidade não acontecem apenas na teoria. Elas exigem prática constante e a disposição de estar presente em cada situação, assumindo total responsabilidade pelas emoções, pensamentos e ações.


Se realmente acreditamos que "nossa energia cria nossa realidade", então devemos aplicar isso todos os dias, em cada interação e em cada desafio. Estar presente nas nossas emoções e assumir responsabilidade por nossos atos são as chaves para transcender os padrões dos chakras inferiores e viver uma vida de verdadeiro despertar e plenitude.

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