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Foto do escritorAnna Maria de Brito

Você Quer Ver o que Deveria Ver? Como Enxergar o que Evitamos e Tomar Controle da Própria Transformação


Quantas vezes escolhemos não enxergar o que está bem diante de nós? Seguimos nossas rotinas, presos em ciclos e padrões que parecem inofensivos na superfície, mas que, quando investigados a fundo, revelam raízes profundas, traumas antigos e dores não resolvidas.


Você quer ver o que deveria ver? Ou prefere continuar caminhando, alheio a tudo o que sua essência deseja mostrar?


O ser humano, por natureza, evita o desconforto. Preferimos a segurança das ilusões e dos velhos padrões, acreditando que, ao mantê-los, estamos no controle de nossas vidas. No entanto, o verdadeiro controle não está em preservar o conhecido, mas em se abrir para a transformação que surge ao encarar nossas sombras e padrões mais arraigados.


"Quem olha para fora, sonha; quem olha para dentro, desperta." — Carl Jung

Mas o que muitos evitam perceber é que mudanças exigem aceitar as consequências — e algumas dessas consequências nos colocam diante de decisões difíceis, às vezes desconfortáveis, que preferimos não tomar.


Exemplo 1: O Relacionamento e o Medo da Mudança


Imagine uma pessoa que constantemente encontra problemas em seu relacionamento. Ela reclama do cônjuge, deseja mudanças e busca orientação para tornar essa relação mais leve e harmoniosa.

Mas, em seu íntimo, ela sabe que talvez a transformação não ocorra apenas com um ajuste de perspectiva ou uma conversa mais afetuosa. Em muitos casos, o problema está enraizado na própria dinâmica da relação, e a verdadeira solução pode ser uma separação, uma ruptura necessária para o crescimento de ambos.


No entanto, esse movimento é muitas vezes evitado, porque envolve enfrentar medos profundos de abandono, solidão, ou o apego a uma dependência emocional disfarçada de amor.


Então, o que ocorre? Essa pessoa busca apoio, encontra alívio momentâneo ao reavaliar sua perspectiva, ao receber uma limpeza energética e orientação. Ela se sente bem, mais leve.

Mas, no próximo atendimento, o mesmo problema surge novamente, porque o movimento que realmente traria a transformação não foi feito. E assim, o ciclo se repete, e o problema essencial permanece intocado.


Exemplo 2: A Carreira e a Projeção nas Chefias


Agora, imagine um profissional que constantemente se queixa de seus superiores. Ele acredita que, se não fosse pelo chefe, poderia ser mais eficiente, criativo ou até mesmo mais feliz no trabalho. Cada decisão da liderança parece ser um obstáculo, uma barreira para o seu desenvolvimento.

No entanto, ao olhar mais profundamente, percebemos que a insatisfação vai além do ambiente externo: ela revela um conflito interno entre o desejo de autonomia e a insegurança de assumir plena responsabilidade por sua carreira.


Esse profissional busca soluções externas, esperando que a chefia mude, que o ambiente de trabalho se ajuste magicamente ao seu ideal. Mas, em seu íntimo, ele sabe que o verdadeiro desafio está em si mesmo — em aprender a lidar com a autoridade, em reconhecer o próprio valor e, talvez, até em se questionar sobre os próprios caminhos e o propósito do que faz.


Então, o que ocorre? Ele encontra algum alívio momentâneo ao conversar sobre as dificuldades no trabalho, ao analisar os problemas de comunicação com seus superiores. Mas, sem o movimento real de amadurecimento, sem encarar o que nele ainda evita a responsabilidade, o ciclo se repete. A frustração volta, e ele permanece preso na mesma dinâmica, projetando suas insatisfações na figura do chefe, sem perceber que a solução está em si mesmo.


E, pacientemente, eu reoriento, com a intenção de direcionar para mais clareza ou, ao menos, para começar a questionar, ver a "solução" como uma das possibilidades. Muitas vezes, apenas ao abrir a mente para essa possibilidade, novos caminhos começam a surgir, antes camuflados pela resistência e pelas limitações que a própria pessoa impôs a si mesma. É nesse momento que, ao ver um possível movimento, a pessoa ganha a oportunidade de mudar internamente, de enfrentar seus desafios e se movimentar em uma direção de alinhamento, e a vida passa a fluir.


Será que você quer ver o que deveria ver?


Ver de verdade exige mais do que olhos abertos; exige uma percepção que transcende a lógica, que vai além do que nossos sentidos estão acostumados a captar. Exige a maturidade para se despir das ilusões e o desejo sincero de amadurecer, mesmo quando isso implica renunciar a velhas crenças e paradigmas. O crescimento não ocorre sem resistência, e, na maioria das vezes, resistimos ao que é mais essencial.


"Nenhum vento sopra a favor de quem não sabe para onde ir." — Sêneca

Esse pensamento de Sêneca nos lembra que, sem clareza de propósito, somos facilmente levados pelas circunstâncias, muitas vezes sem direção. Quando não sabemos para onde estamos indo, é fácil perder o foco e deixar que o medo ou ideias fixas nos guiem. E assim, passamos a fazer manobras para nos encaixar em cenários onde os personagens não mudam, onde o espaço não se expande. Acabamos nos encolhendo, ajustando-nos a uma realidade que limita nosso verdadeiro potencial.


Consegue perceber como os exemplos que citei se conectam a isso? Às vezes, a solução para a expansão é entender que o espaço onde você está tentando se encaixar não é compatível com o veículo que você deseja ser.


A Transformação como Processo Profundo


A verdadeira transformação não é algo que simplesmente acontece ou que possa ser alcançada com passos imediatos e visíveis. Ela é um processo profundo que exige desconstruir, camada por camada, as proteções e os condicionamentos que construímos ao longo da vida. Cada um desses condicionamentos está ali para nos “proteger” das dores que evitamos enfrentar, mas, paradoxalmente, eles também limitam nosso crescimento e nos mantêm presos a padrões que já não nos servem.


É comum buscarmos mudanças rápidas, soluções prontas e respostas imediatas. No entanto, a evolução genuína acontece de forma sutil, nos detalhes silenciosos do dia a dia, em pequenas escolhas e novas formas de reagir a situações que antes nos desequilibravam. Esses movimentos internos muitas vezes passam despercebidos, mas são eles que moldam o nosso amadurecimento e nos aproximam de nossa essência verdadeira.


Talvez estejamos tão acostumados com a busca por resultados concretos e mensuráveis que deixamos de valorizar esses movimentos internos e as mudanças profundas que estão acontecendo em silêncio. E é aí que os preconceitos e distorções em relação ao trabalho espiritual e energético se tornam evidentes. Muitas pessoas, ainda presas a esses preconceitos, esperam que esses trabalhos funcionem como soluções mágicas ou, ao contrário, os rejeitam completamente por não se encaixarem no que a sociedade considera como “científico” ou “concreto”.


Entendo que, no mundo, existam pessoas íntegras e outras que não o são, tanto no meu meio quanto no chamado mundo científico. No entanto, a maior ilusão ainda se encontra “do lado de lá”, onde a limitação de visão e a aceitação social de certos tratamentos levam a um foco excessivo nas consequências, sem alcançar as causas profundas que poderiam realmente transformar a experiência humana. A impressão de resultados rápidos e diretos muitas vezes traz a ilusão de perfeição, pois, ao atacar apenas o sintoma ou a dor de forma imediata, parece que o problema foi resolvido.


Quero deixar claro que não sou contra essa abordagem; acredito no valor da ciência e dos tratamentos convencionais. Gostaria, no entanto, que a ciência também expandisse sua visão para compreender e tratar as causas subjacentes dos problemas, e não apenas os sintomas. Mas sabemos que o objetivo final muitas vezes recai sobre o mercado e o ganho financeiro, e é isso que mantém essa dinâmica tão focada em resultados imediatos.


A realidade é que trabalhos espirituais e energéticos não são atalhos ou fantasias; eles representam caminhos profundos que nos convidam a olhar para dentro, a compreender e reprogramar as energias que mantêm padrões nocivos em nossas vidas. Esses caminhos exigem uma disposição para enfrentar questões que vão além do que é visível e imediato, e por isso são frequentemente subestimados ou incompreendidos. Não se trata de abandonar a lógica e a razão, mas de reconhecer que nossa experiência humana envolve dimensões espirituais e energéticas que afetam diretamente nossas escolhas, nosso bem-estar e nossa possibilidade de transformação real.


A transformação, portanto, não é apenas um objetivo a ser atingido, mas um processo que exige paciência, coragem e abertura para enxergar o que evitamos. Quando conseguimos valorizar essa jornada interna, percebemos que cada movimento, por menor que pareça, contribui para a construção de uma vida mais alinhada e significativa.


Você já notou o quanto mudou?


E se não mudou, o que está evitando ver? Essas perguntas são universais. A resistência à transformação está enraizada em todos nós, na humanidade como um todo, que prefere a estabilidade à evolução.


Mas a verdadeira força vem do movimento, da fluidez, da disposição de explorar as próprias profundezas e de libertar-se dos padrões que limitam.


Se você, assim como tantos, ainda não encontrou a paz que busca, talvez a questão não seja o mundo ou as circunstâncias, mas a visão que tem de si mesmo.


E se, ao invés de fugir, você pudesse simplesmente parar e olhar para tudo o que evita? E se isso, por si só, já fosse o início de uma mudança profunda?


Apoio e Facilitação no Caminho da Consciência


No meu trabalho, guio cada pessoa a enxergar além da superfície, a reconhecer os padrões e energias que moldam a sua realidade. Limpo as camadas que obscurecem essa visão e ajudo a restabelecer um fluxo energético saudável, promovendo pequenas, porém profundas mudanças.

Muitas vezes, o que mais precisamos é uma orientação sutil, uma energia que auxilie o movimento e nos leve a perceber as transformações que já começaram a acontecer.


Então, pergunto a você:


O que realmente está evitando ver e o que ainda está esperando uma atitude sua? Olhe para o seu objetivo, não para as dificuldades no caminho. Aprenda com elas, aprenda a dançar com o desconforto, mas mantenha o foco naquilo que deseja.


E, aliás, você sabe realmente para onde está indo ou está apenas seguindo o fluxo de um rio caudaloso e confuso, que o leva para um destino incerto?


Seja você alguém que conheço ou não, reflita: o que realmente está esperando de você?


 

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